segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

“Pro dia nascer feliz”


As mudanças do mundo requerem mudanças na escola. São muitas as solicitações que surgem, algumas legítimas, outras não. O resultado é que nós não podemos ficar parados. E foi assim que surgiu o Projeto “Pro dia nascer feliz”, uma proposta de revisão de nossas práticas pedagógicas no Segmento de 6º a 8º Anos, seguindo fundamentalmente dois princípios, para nós muito caros: a participação direta e a tradição.

  Por participação direta entendemos a possibilidade de que todos os segmentos da Comunidade Educativa possam atuar no Projeto, já que a corresponsabilidade nasce sempre da certeza de coautoria. Por isso estes “BLOGS” foram criados, para viabilizar a entrada de todos na elaboração de nossas propostas de mudança. Por tradição compreendemos transmitir vivo o que recebemos vivo, nos dizeres do Padre Lauro Palú. Não partiremos do zero, porque muito do que temos feito é excelente. Ainda assim, precisamos rever, repensar, ressignificar.

Nós, do Segundo Segmento do Ensino Fundamental do Colégio São Vicente de Paulo, Educadores, Alunos e Responsáveis, iniciaremos algo que, esperamos, ultrapassará nossas possibilidades de controle. Ao nos debruçarmos sobre quatro dimensões fundamentais do fazer pedagógico – construção do conhecimento e escolaridade; estrutura e currículo; metodologias; avaliação e formação continuada – desejamos construir, juntos, um espaço de autêntica felicidade para todos nós. Uma felicidade que se traduz em bondade e transformação social! Um abraço e bom trabalho,

Helcio.


Para que suas contribuições façam parte da discussão que dará origem ao DOCUMENTO final desta DIMENSÃO deixe seus COMENTÁRIOS até 04/MARÇO/2013.



4 comentários:

  1. Chegou a hora de iniciar mais esse desafio! Bom trabalho para todos nós. Esther Levis

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  2. Que orgulho me dá fazer parte de uma Equipe capaz de tanto! Que beleza estética (só pra reforçar o que quero dizer...) e, ao mesmo tempo, quanta fidelidade ao Projeto, traduzida nesse Blog!
    Parabéns e obrigado, Helcio, por começar a pensar e nos propor tudo isso!

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  3. Estou feliz por reconstruirmos nosso projeto coletivamente.Parabéns, Helcio,Esther e equipe!

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  4. Com a nova coordenação abriu-se um rumo novo, que propõe transformações. Confiei ‘de cara’ nas ideias. Confiar (tecer junto) é a palavra mais apropriada para resumir a sensação diante das novas propostas.
    Os mecanismos de construção do conhecimento na escola são muitos e a possibilidade de que todos possam contribuir é uma ideia muito transformadora.
    Minha contribuição nesta discussão se apoia nas ideias de Paulo Freire, onde a construção do conhecimento tem por base as dimensões politica, econômica, social e cultural. A construção do conhecimento baseada em dialogo permanente entre todos que intervenham no processo, seja dentro, ou fora da escola, levando-se em conta que a construção do conhecimento de dá a todo o instante no mundo, envolvendo sensibilidade, intuição e emoção.
    O dialogo permanente deveria ser o mediador desse processo social onde o ato de conhecer ocorre. Transmitir ou receber informações apenas, não caracterizam o ato de conhecer, que é aprender o mundo, tem que se dar dentro de um processo social e não pode ser tarefa solitária. O dialogo tem como função principal desafiar o aluno a ir mais fundo em níveis cada vez mais profundos e abrangentes do saber. Não se conhece nada sozinho e o processo de educação deve desafiar o aluno a se aprofundar no saber. A partir do dialogo, do conhecimento, do nível de percepção do aluno, da sua visão do mundo, é possível organizar um conteúdo libertador. A realidade imediata sendo inserida em totalidades mais abrangentes, revelando ao aluno que a realidade local, existencial, possui relações com outras dimensões: regionais, nacionais, continentais, planetária e nas perspectivas social, política, e econômica, que se interpenetram.
    O ato de conhecer ocorre em um processo social e é o diálogo o mediador desse processo. Transmitir ou receber informações não caracterizam o ato de conhecer. Conhecer é apreender o mundo e essa não é uma tarefa solitária. Ninguém conhece sozinho. O processo educativo deve desafiar o aluno a penetrar em níveis cada vez mais profundos e abrangentes do saber. Nisso se constitui uma das principais funções do diálogo. Este se inicia quando o educador busca a temática significativa dos alunos, procurando conhecer o nível de percepção deles em relação ao mundo vivido.
    A educação, em uma perspectiva libertadora, exige a dialogo. A dimensão de construção do conhecimento e escolaridade deveria se aprofundar sobre questões como a possibilidade de construção do conhecimento no espaço escolar, as condições para que isso se dê e as consequentes relações na comunidade escolar.

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